Peça de teatro dirigida por Daniela
Amorim, baseada no mito do Minotauro. A montagem propõe uma leitura
contemporânea da narrativa grega cruzando contos de Borges e Cortázar que
humanizam a figura bestial do protagonista. Do conto de Borges, surge um
Minotauro que imagina jogos para passar o tempo em sua casa. A identidade visual do projeto parte da frase: “A casa é do
tamanho do mundo, ou melhor: é o mundo”. A cidade como metáfora do labirinto aparece nas colagens que
ilustram as peças gráficas: ora construindo pequenos mundos, ora propondo
arquiteturas inviáveis. O mesmo acontece no jogo de figura e fundo que fragmenta
os personagens fundindo-os à paisagem.